Caos no Hospital Regional de Peixoto
Autor: Assessoria de Comunicação
Os profissionais médicos do Hospital Regional de Peixoto de Azevedo ameaçam paralisar o atendimento. Após reunião realizada no dia 18 passado eles comunicaram a paralisação caso não recebam os valores contratados referentes aos meses de Julho e Agosto.
Em nota os profissionais comunicaram que podem parar as atividades das áreas de, Anestesia, Clinica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Ortopedia e Traumatologia e Pediatria.
Caso se concretize a referida paralisação do Hospital Regional de Peixoto de Azevedo deverá complicar a situação nos hospitais municipais de Terra Nova, Matupá e Guarantã do Norte que já enfrentam muita dificuldade financeira tendo em vista que o governo do estado não esta realizando os repasses do MAC recursos estes que são destinados a ajudar nos custos dos atendimentos de Média e Alta Complexidade. Os municípios vêm arcando com essas despesas aplicando recursos próprios.
No caso do Hospital Municipal Nossa Senhora do Rosário de Guarantã do Norte o município contratou cinco especialidades para atender a população, isso contribui para desafogar o Hospital Regional de Peixoto, mas esses custos vêm sendo bancado apenas pelo município que enfrenta dificuldades pela falta dos repasses estaduais.
A coordenadora do Hospital Regional Veroní Pansera, informou que os médicos ainda não paralisaram os atendimentos, mas que as cirurgias eletivas foram paralisadas porque não há materiais no hospital para que as mesmas possam ser realizadas, mas que as cirurgias de urgência e emergência estão sendo realizadas. A coordenadora informou ainda que possivelmente essa semana seja pago uma parte dos valores aos médicos.
As empresas fornecedoras pararam de fornecer materiais ao hospital porque estão com valores altos para receber e não há sequer previsão para esses pagamentos serem efetuados. Para amenizar a situação o Hospital Municipal de Guarantã do Norte emprestou uma parte do material para realização das cirurgias de urgência e emergência, mas, não é suficiente para atender toda a demanda do regional.
“Essa paralisação é muito prejudicial, nós já estamos sufocados para manter o nosso hospital em funcionamento e com a paralisação do regional a situação vai ficar insustentável. Eu espero que nossos líderes encontrem uma solução urgente para essa situação.” Comentou o prefeito Érico.
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